segunda-feira, 30 de abril de 2012

ALERGIA PODE PREJUDICAR O RENDIMENTO NO TRABALHO

Quando se fala em alergias respiratórias, a maioria de nós pensa nos pólen, e outros alergéneos que colonizam o ar durante a Primavera, ou nos ácaros e pêlos de animais domésticos que se acumulam pelos sofás e carpetes das casas.

Mas a vida da maioria de nós não se divide apenas entre a nossa casa ou passeios ao ar livre. Muito do nosso tempo é passado no local de trabalho.

As alergias interferem com o trabalho


Só quem sofre de alergias respiratórias compreende plenamente como até os sintomas mais “simples”, como ter o nariz sempre a pingar ou entupido e os olhos sempre a chorar podem deitar por terra o ânimo do profissional mais activo. Os sintomas alérgicos são fatigantes, desconcentram os que sofrem das alergias e torna-os pouco produtivos e sonolentos. A medicação anti-alérgica, se não for a mais adequada, aumenta essa sonolência. Por isso, deve pedir ao seu médico para lhe receitar medicamentos anti-alérgicos não-sedativos. Caso esse tipo de medicação nãos seja tão eficaz, os corticoesteróides nasais aplicados localmente no nariz serão muito benéficos e seguros.

O trabalho interfere com as alergias


Se quando sofre sintomas alérgicos se sente mesmo muito desconfortável, averigúe se não é aí que está a raiz do seu problema. Não haverá algo no seu posto de trabalho que esteja a desencadear os sintomas? Verifique se o pó no local onde trabalha é limpo frequentemente e procure eliminar ambientadores e outros sistemas que libertam químicos no ar. Filtros de ar condicionado a necessitarem de ser mudados, humidade, bolor e perfumes (dos colegas) também podem estar a piorar os seus sintomas.

Mas não são só os alergéneos que pioram os sintomas enquanto trabalha. O stress decorrente dos prazos apertados para cumprir tarefas, os conflitos laborais e o excesso de horas de trabalho podem estar a impulsionar as suas reacções alérgicas.

Seja qual for a causa, tente encontrá-la para cortar o mal pela raiz. Caso seja de todo impossível, aconselhe-se com o seu médico ou com o profissional de Medicina de Trabalho do seu emprego.

Fonte Internete

 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

AUDIÇÃO, ATITUDE E COMPORTAMENTO

 

A atuação na área de saúde do trabalhador envolve o monitoramento do ambiente de trabalho, desenvolvimento de programas preventivos, treinamentos e educação. O conhecimento que trabalhadores possuem sobre riscos laborais possuem pode influenciar a sua participação efetiva nas campanhas e ações preventivas e repercurtir no sucesso das mesmas. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo verificar o conhecimento dos funcionários de uma empresa frigorífica sobre o ruído e o risco de perda auditiva. Método: Foram avaliados e entrevistados 100 funcionários, selecionados randomicamente, dos sexos feminino e masculino, com idade entre 25 e 55 anos, com no mínimo 5 anos de empresa. Foi realizada uma avaliação audiométrica e aplicado o questionário intitulado como "Crenças e atitudes sobre proteção auditiva e perda auditiva", desenvolvido e validado pelo National Institute for Occupational Safety and Health, EUA. Resultados: Foram observadas correlações estatisticamente significativas entre a área temática percepções de obstáculos para ação preventiva (conforto) e o nível de ruído no setor de trabalho, entre a área temática percepção de obstáculos para ação preventiva (comunicação) e o resultado da audiometria, entre a área temática percepção de obstáculos para ação preventiva (conveniência e disponibilidade) e o setor de trabalho, entre a área temática auto-eficácia e o resultado da audiometria e ainda, entre a auto-eficácia e o tempo de empresa. Conclusão: Os resultados demonstram o conhecimento específico dos funcionários referente a audição e a proteção auditiva e podem guiar futuras ações preventivas. Fonte REVISTA @RQUIVOS DE OTORRINOLARINGOLOGIA http://www.arquivosdeorl.org.br