A questão não tem como base o que, o como e o quando usar um EPI, mas
o "quem" está La dentro, se dentro de um EPI está alguém com baixa
auto-estima, sem perspectivas, valores distorcidos, mágoas, estruturas
abaladas, dependências químicas, distúrbios emocionais, desequilíbrio
financeiro, dificuldades nos relacionamentos e outras situações pessoais
mal resolvidas, será um verdadeiro milagre a utilização correta dos
EPIs, quanto valor tem a vida para aquele operário? Quanto ele vale para
si mesmo? O que ele tem de precioso que precisa ser protegido? Ele
sabe? Ele percebe o seu próprio valor? Esta é, na minha visão, a questão
central que devemos tratar, se tratarmos o "quem" automaticamente
trataremos o "que, como e quando".
Em todos os temas a questão importante a ser levantada é: O que isso tem a ver comigo?
Porque eu preciso escutar e praticar esses princípios? O que eu faço
para me tornar importante, para mim mesmo, o suficiente para cuidar da
minha vida? Qualquer assunto sem trazer respostas práticas no sentido da
felicidade e qualidade de vida terá pouco ou nenhum interesse, a
segurança começa quando eu percebo que minha vida realmente tem valor!
Então, quando preparar sua programação da SIPAT pense nessas
questões, procure vincular todas as informações à emoções, evitando
exageros, ninguém se lembra de algo que não provocou grandes emoções,
quer negativa ou positivamente, organize situações que envolvam as
pessoas, sentir-se parte também é uma emoção importante, valorize a
participação e a opinião das pessoas, dê créditos e reconhecimento,
alguém que se sente valorizado irá transferir esse valor para seus atos e
influenciar positivamente as pessoas, e não se esqueça de inserir
palestrantes, atores e técnicos que trabalhem com as emoções,
basicamente humor, sensibilidade e reflexão.
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