segunda-feira, 22 de julho de 2013

PESSOAS ATRASADAS PODEM TER DÉFICIT DE ATENÇÃO OU SER APENAS FOLGADAS...



Eles são incapazes de chegar pontualmente a um compromisso ou cumprir prazos. Tudo parece complicado: de um almoço com amigos à entrega de um relatório para o chefe na data combinada. A simpatia e a fama de atrapalhado costuma salvar o atrasado de situações difíceis, mas irrita amigos, colegas, familiares e torna a vida da própria pessoa que não consegue ser pontual bem mais difícil. 
Para a psicóloga Cristiane Moraes Pertusi, doutora em psicologia do desenvolvimento humano pela USP (Universidade de São Paulo), geralmente, são pessoas que têm dificuldade em se organizar, elaborar prioridades e seguir rotinas e compromissos. Um comportamento que, na maioria das vezes, começou a ser estabelecido ainda na infância. "Não é possível afirmar que todos os casos tenham a mesma origem, mas podemos observar que pessoas que costumam se atrasar frequentemente têm características mais emocionais e uma percepção do tempo menos racional e objetiva", explica.
  Segundo a psicóloga e psicodramatista Miriam Barros, essa incômoda característica, normalmente, é um hábito criado ao longo da vida e que vai se repetindo. "E se até o momento ele não causou grandes problemas, a tendência é não acontecer uma mudança de comportamento", diz ela.
São pessoas que acabam deixando as tarefas para a última hora, confiando que tudo dará certo. "Otimistas, consideram que conseguem resolver as coisas rapidamente. Costumam ter agilidade mental e contam com essa facilidade", afirma. Porém, também são pessoas mais autocentradas e egoístas, não conseguindo perceber o lado das outras pessoas, que acabam sofrendo com os atrasos constantes.
 
E a falta de educação –literalmente– é algo que também não pode ser descartado. Como diz Marina Vasconcellos, psicóloga pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e especializada em psicodrama terapêutico, não se pode esquecer que existem os folgados por natureza. São pessoas que não aprenderam algo básico: a consideração por outras pessoas.
Se os pais foram condescendentes com os atrasos nos primeiros anos, a tendência é que o comportamento siga vida afora. Ou até que ocorra uma perda significativa que faça o "atrasadinho" mudar a maneira de agir.  

Déficit de atenção

 Há outro aspecto que também deve ser analisado: a incapacidade de manter horários e estabelecer prioridades também pode estar ligada ao déficit de atenção. "A pessoa não consegue se organizar dentro do tempo. Quando percebe, já perdeu a hora. Não consegue ler um livro, por exemplo, pois na segunda página, já esqueceu o que leu na primeira. Qualquer coisa desvia a atenção. Tem vários interesses e costuma ser extremamente criativa, o cérebro não para", explica Marina Vasconcellos. 
Para saber se uma pessoa sofre ou não o déficit de atenção, é necessário fazer uma avaliação neuropsicológica. Nesse caso, o tratamento é medicamentoso. Descartada essa possibilidade, resta a reeducação. "O que acontece é que as pessoas são muito tolerantes com quem se atrasa. Aí, ela se afunda cada vez mais", diz Miriam Barros.
Para se livrar dessa característica, o conselho é se organizar. É um esforço que a pessoa precisará fazer se realmente deseja mudar de comportamento, diz Miriam Barros.  Veja atitudes simples podem ajudar no cumprimento de horários e tarefas:
 1. Faça uma lista das atividades nas quais sempre se atrasa e comece, pelo menos por uma delas, a se organizar e cumprir o horário ou prazo. Depois, tente se organizar nas outras atividades da lista. Uma de cada vez;
 2. Programe-se e avalie se você realmente terá tempo de executar todas as tarefas que pretende em um único dia. Considere que se o compromisso é do outro lado da cidade você precisará tem tempo para chegar lá. Aliás, condicione-se a sair com mais antecedência de casa. 
 3. Sempre reveja os horários. Na correria, você pode acabar confundindo os tempos marcados. Para isso, crie o hábito de utilizar uma agenda (e não adianta deixá-la jogada em uma gaveta);
 4. Coloque-se no lugar das outras pessoas que estão esperando por você ou aguardando o cumprimento de uma tarefa.
 5. Faça um esforço para mudar o comportamento. Estar constantemente atrasado pode trazer perdas sérias, pessoais e profissionais.  Portanto, vale a pena tentar se reorganizar. 


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sexta-feira, 19 de julho de 2013

RECONHECER OS PRÓPRIOS TALENTOS É ESSENCIAL PARA UMA VIDA FELIZ...


Para descobrir suas próprias qualidades, avalie seu desempenho nas atividades corriqueiras, em vez de procurar algo grandioso em que se sobressaia.
Saber quais são as nossas habilidades e investir no aprimoramento delas é uma forma eficiente de favorecer o desenvolvimento pessoal e profissional e até garantir relacionamentos mais felizes. Afinal, dedicar-se a um objetivo é muito mais satisfatório quando sabemos onde investir a própria energia.
"Reconhecer nossos talentos é o primeiro passo para começarmos a desenvolvê-los", afirma Marcela Cordeiro Felix de Lima, psicóloga pela PUC-SP. Segundo a especialista, só quando temos noção de nossos pontos fortes e sabemos o que nos torna especiais, podemos focar nestas habilidades para ir além do senso comum e ganhar destaque. 
"Todas as pessoas têm dons ou habilidades que os diferenciam dos demais. Agora, saber reconhecer e investir nesses dons é o que faz a diferença entre o sucesso e o fracasso", diz o psicólogo Alexandre Bortoletto, instrutor da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística. "Nascemos com talentos, mas eles certamente precisam ser lapidados", defende o especialista.

Olhando para dentro

No momento de reconhecer as próprias qualidades, vale avaliar o seu desempenho nas atividades corriqueiras, em vez de procurar algo grandioso em que se sobressaia. "Um bom negociante, por exemplo, pode ser bem sucedido administrando uma empresa e também mediando as suas relações pessoais", pondera Marcela. Saber tirar proveito das dificuldades, improvisar, ter flexibilidade, criatividade e comunicar-se bem são capacidades que podem ser chamadas de talentos, por impulsionarem o desenvolvimento em diversas áreas da vida. 
 Outra estratégia é estar atento às sensações que determinadas atitudes provocam em você. "Quando exercitamos nossos talentos, as tarefas parecem mais prazerosas e fáceis de serem desempenhadas", diz Marcela. 

Nesse processo de autoconhecimento, vale também conversar com pessoas de confiança e descobrir qual é a percepção que elas têm a seu respeito. Só tome cuidado para não escolher alguém que dirá coisas boas somente para agradá-lo. "No ambiente profissional, é possível reconhecer muitas capacidades, desde que se esteja aberto para receber o feedback de colegas e chefes", diz Bortoletto. 
 Práticas meditativas que levam à reflexão são outros caminhos interessantes e que podem conduzir ao reconhecimento dos dons. "Por meio de meditação, da ioga ou até numa caminhada, voltamos a atenção para dentro e podemos avaliar com mais clareza nossas capacidades e fragilidades. A partir daí, podemos escolher manifestar as virtudes e corrigir as fraquezas", observa o psicólogo José Roberto Leite, coordenador da unidade de Medicina Comportamental da Unifesp.  
 É fundamental, entretanto, ter coragem para colocar em prática aquilo que acreditamos ser um talento, mesmo sem ter total certeza disso. "Nós somos aquilo que habitualmente fazemos. Então, à medida que eu manifesto os dons e chego a resultados interessantes, isto molda a minha personalidade", afirma Leite. 
 Sempre em movimento
E apesar da importância de se enxergar e valorizar os talentos que se tem, é preciso considerar que as habilidades podem mudar com o passar dos anos. O que explica, por exemplo, o fato de muitas pessoas trocarem de profissão conforme amadurecem. 
 Assim, apesar de nascermos com alguns talentos ou com facilidade para determinadas tarefas, é inevitável que conforme as habilidades vão sendo desenvolvidas, surjam novos interesses. "Essa mudança faz parte do caminho natural do ser humano, que sente necessidade constante de aprender e evoluir", diz a psicóloga. 
O peso que será dado a estes novos interesses, no entanto, é uma escolha individual. Mas uma coisa é certa: quando se trata de desenvolvimento pessoal, mudanças são sempre positivas. "O reconhecimento de novas habilidades leva à formação de um indivíduo cada vez mais completo", finaliza José Roberto Leite.

Fonte Internet noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2013/07/15/reconhecer-os-proprios-talentos-e-essencial-para-uma-vida-feliz.htm

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quinta-feira, 18 de julho de 2013

CINCO RISCOS DE DIRIGIR COM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO A BORDO



Quem nunca levou um animal de estimação para uma viagem com a família? Afinal, eles fazem parte e muitas vezes são tratados como pessoas. Mas as condições fisiológicas, entre outras coisas, são diferentes dos seres humanos e isso não se pode negar. O passeio pode acabar se transformando em um verdadeiro problema se alguns cuidados não forem observados. Por esta razão, o site mexicano AutoCosmos, parceiro editorial do Motor Dream, elaborou uma lista com os cinco riscos mais comuns quando há um animal de estimação a bordo.
 1. O animal pode enjoar
Não importa o tamanho nem quanto ele goste de estar no carro. O animal pode enjoar até mesmo aqueles mais acostumados a viajar. Aspectos como o movimento do carro, a sensação de clausura e até mesmo a novidade de estar viajando podem contribuir.
 Para quem ainda não levou o bichinho para uma viagem longa, a dica é realizar alguns trajetos curtos para testar o comportamento do animal. Além disso, o deixa preparado para pegar a estrada. Deixar que o ar fresco corra pelas janelas ajuda na adaptação. É importante alimentar o animal antes de sair e fazer paradas ao longo do trajeto para que ele possa comer, esticar as patas e, é claro, eliminar o que ingeriu.
Para animais mais ativos, vá ao veterinário e peça algum remédio que o deixe mais tranquilo. É importante ainda cobrir os assentos com material impermeável e levar um kit prático de limpeza.
2. Podem ficar nervosos ou assustados
Um cão que goste de andar de carro é bastante comum. Mas outros animais, como gatos, e até mesmo certas raças de cachorros associam a viagem a eventos desagradáveis - como ir ao veterinário, ou, como os humanos vêem uma ida ao dentista, por exemplo.
 Para aliviar o nervosismo é bom fazer um trabalho quase psicológico. Levá-lo a locais divertidos, como parques e campos, pode ajudar a mudar as associações negativas. Animá-lo com brincadeiras e expressões encorajadoras que eles entendem também funciona. Se não der certo, recorra ao veterinário e solicite a prescrição de um calmante.
 3. Seu animal pode fugir
 Não esqueça de levar uma correia. Mesmo que não planeje parar no trajeto, uma emergência ou mesmo necessidades fisiológicas podem mudar o planejamento da viagem. Sem uma correia o animal naturalmente vai fugir. É da natureza dele o desejo de explorar novos lugares. Ao sair do carro, mantenha seu animal ao seu lado o tempo inteiro. Não são raros os casos de cães ou gatos roubados. Alguns são mais cobiçados pelos ladrões que o próprio sistema de entretenimento dos carros.
 4. Animais podem causar acidentes
É um grande risco levar o animal solto no carro. Já que não dá para mantê-lo sentado e com o cinto de segurança, o ideal é levar uma "casinha" para a viagem. Existem grades e gaiolas de todos os tamanhos para qualquer tipo de animal. 
Em uma freada repentina, por exemplo, o bichinho pode ser catapultado para fora do carro ou se machucar seriamente chocando-se contra os vidros ou os bancos. Também pode mover-se e distrair o motorista, pular para o colo do condutor obstruindo a visibilidade ou mesmo ficar preso entre os pedais impedindo o controle do carro.
5. Seu animal pode se ferir
Ver o animal de estimação se machucar ou morrer é tão doloroso quanto ver acontecer com qualquer membro da família. Cães e gatos livres são potenciais projéteis dentro do carro. Transformando em números: um pastor alemão de 27 kg solto pode causar um impacto de 1.224 kg contra o para-brisa ou outro passageiro em caso de colisão a apenas 48 km/h.
 Jamais deixe seu querido animal no banco da frente. Os airbags costumam se inflar a uma velocidade média de 321 km/h, o suficiente para ferir - e até mesmo matar - um animal ou uma criança. Em caso de picapes, nunca deixe seu cão na caçamba, mesmo na coleira. Instintivamente ele vai querer pular e dificilmente sobreviveria. E mantenha os vidros levantados. Animais com a cabeça para fora tornam-se alvos para qualquer objeto que causaria uma lesão grave ou a morte - e isso serve também para as pessoas.
 Por fim, não deixe seu bichinho sozinho no carro. Mesmo em dias frios a temperatura sobe no interior, podendo causar desidratação e asfixia. Se você não está no carro, seu animal também não deve estar.


Fonte AutoCosmos.com/México para Motor Dream

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quarta-feira, 17 de julho de 2013

VOCÊ É RANZINZA? CUIDADO PARA NÃO REFLETIR NO TRABALHO...



Você costuma chegar do trabalho resmungando com muita frequência? Encara o emprego como um martírio ou uma humilhação? Ou, ao contrário, demonstra que sua carreira é a coisa mais importante da sua vida? Saiba que comportamentos desse tipo podem afetar a forma como os seus filhos enxergarão a vida profissional futuramente. "Os pais são modelos para os filhos. Se eles chegam todos os dias contando situações horríveis, as crianças não vão querer ter o mesmo futuro", afirma a psicóloga Marina Vasconcellos, especialista em psicodrama e terapia familiar. Como consequência disso, além de fugir da mesma carreira que a sua, seus filhos podem encarar o trabalho como um sacrifício mesmo antes de entrar para o mercado de trabalho. Por outro lado, passar uma imagem extremamente positiva da profissão aos filhos, e estimulá-los a se aproximar do seu mundo profissional, pode fazer com que eles sigam seus passos sem refletir sobre seus verdadeiros desejos. "É um perigo, pois pode não ser o que eles querem fazer, embora sintam que pertençam a esse universo", afirma Marina. Resistência à frustração Família que passa a ideia de que o trabalho deve ser uma fonte completa de felicidade pode gerar um filho adulto com maiores chances de se frustrar profissionalmente, segundo a psicóloga e psicanalista Blenda de Oliveira, membro da SBPSP (Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo). "O trabalho nem sempre precisa ser sinônimo de felicidade. Às vezes, leva um tempo para encontrar aquilo que nos satisfaz", diz Blenda. Para ela, a profissão não precisa ser necessariamente o que mais se ama, mas, sim, o que se faz de melhor. "Quando o trabalho não é tão idealizado, a relação é mais saudável e mais produtiva", diz. Quem idealiza uma vida profissional cheia de sucesso e reconhecimento desde a infância pode se tornar um jovem que desiste diante do primeiro obstáculo ou quando é contrariado. "Essa situação é mais frequente em famílias que não precisam do trabalho para sobreviver e, por isso, os filhos não entendem que o estresse faz parte do trabalho. Eles acham que têm de começar com um bom cargo, ganhando bem, ou não vale a pena sair de casa", diz Blenda. Para a psicóloga especialista em psicodrama Cecília Zylberstajn, compreender que nenhum trabalho é perfeito evita problemas. "Os jovens [da geração Y] foram educados na era da autoestima: são vistos como muito especiais, mas foram crianças mimadas que viraram adultos que não sabem lidar com a frustração", afirma. "A escola e os pais mimam, e o mercado de trabalho é o primeiro contato que eles terão com limites e decepções", diz Cecília. Para criar filhos que sejam bons profissionais no futuro, é preciso ensiná-los a lidar com a frustração desde a infância, quando ainda estão na escola. "Mostre que é natural ter professores que não são legais ou que as notas nem sempre serão as imaginadas", afirma Blenda. E, quando eles entrarem no mercado de trabalho, é importante que sejam orientados a não desistir diante das adversidades. "Resistência à frustração não se aprende na escola, mas em casa. Tem a ver com os valores e a formação dos pais", diz a psicóloga e consultora organizacional Izabel Failde. Modelos de relacionamento O padrão de relacionamento que a criança estabelece com os pais afeta o modo como ela irá encarar as relações de trabalho no futuro, segundo Cecília. Por isso é fundamental que eles não sejam expostos a uma educação extremamente autoritária. "A família é o berço de todas as relações. Muitas vezes os problemas que vemos no trabalho podem ser decorrentes das dinâmicas familiares", diz. Como o pai costuma a ser a primeira figura de autoridade que conhecemos, se ele for muito rígido, o filho poderá ter problemas de relacionamento com o chefe no futuro, por exemplo. "Aquele menino indefeso pode continuar assim na fase adulta", afirma Cecília. Também é possível que, depois de anos obedecendo às ordens de um pai controlador, a criança se torne um adulto com raiva da figura que exerce poder e, por isso, tenha dificuldade de aceitar ordens no ambiente profissional.
Fonte internet Noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2012/11/06


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