
Comportar-se como se estivesse de férias Usar roupas
despojadas em um simpósio, querer falar de assuntos leves e contar piadas no
almoço de negócios, cair na balada todas as noites após a programação do
congresso. Colocar em primeiro plano o lazer e a diversão acaba com qualquer
expectativa de uma carreira de sucesso. Mesmo que os eventos aconteçam em um
resort na Bahia, não vá às palestras ou reuniões de bermuda. A mudança de
cenário não tira o caráter de seriedade e profissionalismo da viagem. Mesmo que
um ou mais colegas de equipe não tenham assimilado isso e apostem nos modos
informais o tempo todo, nada de imitá-los. "Pessoas que agem de
determinada maneira no ambiente tradicional de trabalho e se transformam quando
a empresa proporciona eventos em outros ambientes mostram que não são
confiáveis, não têm bom senso e que provavelmente fazem o mesmo quando o chefe
se ausenta", diz Branca. Extrapolar ao fazer contatos Conhecer gente nova
sempre é bom e, em circunstâncias profissionais, pode definir o futuro da sua
carreira. O problema é quando a pessoa se aproveita da viagem para tentar um
novo emprego e exagera na troca de cartões e distribui currículos como se fossem
panfletos. Além disso, também não é hora de paquerar. É óbvio que nem sempre há
controle sobre isso –se surge alguém interessante no caminho, por que não
aproveitar a oportunidade? A questão é que a ocasião tem outros objetivos, e
essas circunstâncias funcionam como uma espécie de teste. Tudo é observado e
pode definir o que os superiores pensam de um funcionário. "Observe a
reação alheia. As pessoas costumam apontar nossos comportamentos inadequados,
seja com o olhar ou com a expressão facial, mesmo que não falem nada",
explica Branca. Uma troca de cartões ou e-mails é mais do que suficiente para
levar um contato, amizade ou paquera adiante, em um momento mais propício.
Ignorar a cultura e as normas de etiqueta locais Um dos principais equívocos,
principalmente em viagens internacionais, é ignorar culturas e normais locais.
"Conhecer de antemão como as coisas funcionam no lugar e se informar sobre
algumas particularidades ajuda muito”, diz Ligia. No Brasil, é comum que as
pessoas acreditem que somos queridos pelo jeito afável e flexível com que
conduzimos os relacionamentos interpessoais. Por isso mesmo, a maioria de nós
tende a acreditar que os hábitos culturais diferentes dos nossos não devem ser
motivo de preocupação. “Ledo engano. Dependendo da cultura do país e das
pessoas com as quais estamos lidando, é prudente saber as regras de etiqueta
para evitar deslizes que podem até comprometer um bom negócio”, declara Lícia.
Ficar deslumbrado Por maior que seja a surpresa ao chegar ao destino de sua
viagem, é bom agir com naturalidade. Isso evita gafes e situações
constrangedoras. Segundo Branca, há diferença entre aproveitar e "enfiar o
pé na jaca". Para pessoas bem resolvidas, estar em um bom hotel, com
frigobar e telefone à disposição, é algo normal. “Então, não aja como se fosse
a última vez na vida que pode desfrutar dessas coisas. Isso faz com que seja
mesmo, afinal, nossa forma de pensar é o que constrói nosso comportamento e
nosso comportamento define nosso futuro".
Fonte internete noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2012/10/01
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