quarta-feira, 8 de maio de 2013

SENTIR-SE PODEROSO AJUDA A CONSEGUIR UM BOM TRABALHO...




Candidatos investem recursos consideráveis em forma de tempo ou dinheiro para se prepararem para entrevistas que podem dar acesso à faculdade ou ao emprego dos sonhos. Nessas situações, os candidatos costumam ficar tentados a imaginar como a entrevista vai se desenrolar e o que dirão: por que meu currículo é interessante para este trabalho? Como posso contribuir com a empresa? Por que quero trabalhar nesse setor?

Embora seja importante pensar em respostas para essas perguntas, pesquisas recentes sugerem que os entrevistadores estão em busca de uma mentalidade específica. Na verdade, o que irá convencê-los a contratá-lo é a forma como você comunica uma mentalidade poderosa, pois esse é um dos sinais de um ótimo recruta. Em meio à crise, você sabe como tomar a decisão correta? Na hora de vender um produto, você passará entusiasmo suficiente para o cliente?

Afinal de contas, o que é essa mentalidade "poderosa" e como podemos adquiri-la? A seguir, duas dicas para candidatos que querem fazer a diferença durante as entrevistas: pense e aja de forma poderosa.

Candidatos a vagas de emprego raramente estão em uma posição de poder, uma vez que os entrevistadores decidem o destino de suas carreiras. Entretanto, a estratégia vencedora nessas situações é pensar que temos o poder, a despeito de nossa real posição.

Enquanto candidato, como é possível formar uma mentalidade poderosa? Uma estratégia simples é lembrar pouco antes da entrevista de uma situação em que esteve no controle e evocar os sentimentos associados a essa memória --sentimentos de confiança e competência, bem como de determinação na hora de tomar uma decisão.

Um dos meus projetos de pesquisa recentes, o artigo "Power Gets the Job: Priming Power Improves Interview Outcomes" --publicado em coautoria com Joris Lammers, da Universidade de Colônia, na Alemanha, Derek D. Rucker, da Universidade Northwestern, em Evanston, Illinois, e Adam Galinsky, da Universidade Columbia, em Nova York, para a revista "The Journal of Experimental Social Psychology"-- colocou essa ideia à prova.

Como parte de uma sessão de entrevistas fictícias, dividimos candidatos a vagas em escolas de negócios em três grupos. No primeiro, os candidatos escreviam uma dissertação pouco antes da entrevista, contando sobre um momento em que estiveram no poder. No segundo, os participantes também escreveram um ensaio, sobre um momento em que não tiveram poder. O último grupo não precisou escrever.

 Então, perguntamos aos entrevistadores qual seria a probabilidade de aceitarem o candidato a uma escola de negócios. Quando os candidatos eram entrevistados sem precisarem escrever, eram aceitos em 47,1% dos casos. Contudo, o nível de aceitação passava a 68% no caso de pessoas que escreviam ensaios sobre um momento em que estiveram no poder, mas caía para 26% no caso das pessoas que escreveram ensaios sobre quando não tiveram poder.

Os entrevistadores não sabiam da manipulação feita com os candidatos. Sendo assim, a mera lembrança de uma experiência de poder aumentou em 81% a chance dos candidatos serem admitidos em comparação com a linha de base e em 162% em relação às pessoas que se lembraram de um momento de impotência.

Naturalmente existem outras formas de lidar com os sentimentos de poder. Por exemplo, os candidatos podem usar objetos que os façam se sentir poderosos, tais como um relógio ou uma determinada bolsa --qualquer coisa que remeta a um sentimento de poder.

O poder não é apenas uma mentalidade, mas também um comportamento. Movimentos pequenos e praticamente inconscientes também transmitem sinais de poder ao público e podem mudar significativamente o rumo de uma entrevista.



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