quinta-feira, 13 de setembro de 2012

NÃO FAÇA DO SEU CARRO UMA ARMA, A VITIMA PODE SER VOCE...

Veículos se chocam em Ribeirão Bonito. Caminhonete teria cruzado rodovia e batido em SaveiroO progressivo agravamento da violência no tráfego das vias públicas levou as Nações Unidas
a proclamar a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011/2020, procurando estabilizar e, posteriormente, reduzir as cifras de vítimas previstas, mediante a formulação e implementação de planos nacionais, regionais e mundial.
E não era para menos. Os números apresentados pela Organização Mundial da Saúde para a
formulação dessa resolução são estarrecedores, indicativos de uma real pandemia. Só no ano de 2009, aconteceram perto de 1,3 milhão de mortes por acidentes de trânsito em 178 países do mundo.
Se nada for feito, a OMS estima que deveremos ter 1,9 milhão de mortes no trânsito em 2020 e 2,4 milhões em 2030. Entre 20 e 50 milhões sobrevivem com traumatismos e feridas. Os acidentes de trânsito representam a 3ª causa de mortes na faixa de 30-44 anos; a 2ª na faixa de 5-14 e a 1ª na faixa de 15-29 anos de idade.
A OMS estima que, na atualidade, 90% dessas mortes acontecem em países com ingressos
baixos ou médios que, em conjunto, possuem menos da metade dos veículos do mundo. E vai ser precisamente nesses países que as previsões da OMS indicam que a situação se agravará muito mais ainda, em função de um esperado aumento nos índices de motorização desses países, sem equivalentes investimentos na segurança das vias públicas.
Atualmente, esses acidentes já representam um custo global US$ 518 bilhões/ano.
Dadas a relevância e a magnitude do problema, julgamos necessário realizar um estudo complementar específico sobre o tema e divulgá-lo separadamente. Mas diferentemente dos mapas anteriores, no presente estudo focalizaremos na mortalidade de motociclistas, por dois motivos centrais:
• No Mundo: como aponta o documento das Nações Unidas, perto da metade das vítimas de
acidentes de trânsito no mundo são as denominadas categorias vulneráveis: pedestres, ciclistas e motociclistas. Essa proporção é ainda maior nos países de ingressos médios e baixos, pela maior densidade dessas categorias.
• No Brasil: no ano de 2010, exatos 2/3 – 66,6% – das vítimas do trânsito foram pedestres,
ciclistas e/ou motociclistas. Mas as tendências nacionais da última década estão marcando
uma evolução extremamente diferencial: significativas quedas na mortalidade de pedestres;
manutenção das taxas de ocupantes de automóveis; leves incrementos nas mortes de ciclistas e violentos aumentos na letalidade de motociclistas. No país, as motocicletas transformaram-se no ponto focal do crescimento da mortalidade nas vias públicas.
Muitas vezes a ignorância e a arrogância é que porvocam os acidentes.

Fonte Internete www.institutosangari.org.br

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