Dar uma boa risada diminui os níveis de estresse, reduz a pressão
arterial e até combate dores. Além dos benefícios para a saúde, manter o
espírito leve ajuda no desenvolvimento profissional. Esta é a tese do
livroThe Levity Effect (O
efeito leveza, em português), dos americanos Adrian Gostick, expert em
análise organizacional e co-autor do best-seller empresarial O Princípio do Reconhecimento (Editora
Campus/Elsevier, R$ 66), e do humorista Scott Christopher, publicado
pela Editora John Wiley & Sons, ainda inédito no Brasil. Segundo a
dupla, um ambiente de trabalho “leve” favorece o crescimento pessoal e
aumenta a satisfação profissional, além de contribuir positivamente para
o faturamento da empresa. Por leve entenda-se um local em que há
liberdade para conversas, brincadeiras e, eventualmente, algumas piadas.
Profissionais bem-humorados também são os primeiros a ser lembrados pelo
presidente da empresa quando o assunto é promoção. Um estudo da
consultoria americana Hodge-Cronin & Associates apontou que 98% de
737 altos executivos contratariam ou promoveriam o boa-praça no lugar do
carrancudo. Mas Scott alerta: ter alto-astral não significa que você
precisa se transformar no palhaço do escritório. “Leveza não tem a ver
com gargalhadas fora de hora, e sim com a vontade de encarar os
problemas com otimismo sem deixar de apresentar bons resultados”, diz
ele.
Uma pesquisa citada no livro The Levity Effect mostra que um aumento de
cerca de 10% na satisfação dos funcionários no trabalho resulta num
crescimento de aproximadamente 40% em produtividade. “Se você trabalha
com alegria e participa de programas que instigam o humor, consegue se
concentrar mais para resolver problemas e cumprir metas difíceis,
características fundamentais para se tornar um bom líder”, diz Thais
Trevisan, consultora de comunicação estratégica da Hewitt Associates,
consultoria em gestão de RH, em São Paulo.
E SE EU FOR MAL-HUMORADO?
A última coisa que se pode exigir de um profissional é que ele mude completamente de personalidade”, diz Scott. Por isso, nada de se forçar a contar uma história hilária para fazer seu chefe gargalhar se você não for um piadista nato — essas tentativas desastradas podem piorar a sua imagem profissional ou, no mínimo, vão fazer você parecer o bobo da corte. “O humor tem que aparecer naturalmente, não pode ser forçado. Caso contrário será malvisto pelos outros”, diz Scott.
A última coisa que se pode exigir de um profissional é que ele mude completamente de personalidade”, diz Scott. Por isso, nada de se forçar a contar uma história hilária para fazer seu chefe gargalhar se você não for um piadista nato — essas tentativas desastradas podem piorar a sua imagem profissional ou, no mínimo, vão fazer você parecer o bobo da corte. “O humor tem que aparecer naturalmente, não pode ser forçado. Caso contrário será malvisto pelos outros”, diz Scott.
A questão central para que seu relacionamento interpessoal seja
eficiente é se expressar da maneira como você se sentir mais
confortável, seja com a expressão séria ou sorridente. No entanto, levar
a vida mais leve não faz mal a ninguém. Lembre-se que ficar franzindo
as sobrancelhas e revirando os olhos o tempo todo pode ser péssimo para a
sua imagem.
De acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Opinium, na
Inglaterra, os mal-humorados são responsáveis por 37% da irritação geral
no escritório. E você não quer ter esse rótulo colado em seu rosto,
certo? Scott insiste que até os mais sérios conseguem melhorar a imagem e
se cercarem da aura de leveza.
“Seus colegas vão perceber que você quer e pode ser uma pessoa mais
divertida se começarem a notar seu interesse genuíno pelos problemas dos
outros e sua vontade de enxergar pontos positivos mesmo em momentos de
crise.” Aproximar-se dos mais risonhos também pode ajudar os mais
introvertidos a se soltarem — a convivência com o riso estimula o
desenvolvimento de uma postura bem-humorada. Scott explica: “A leveza é
um exercício que precisa ser praticado todos os dias.” Comece hoje.
Fonte:http://vocesa.abril.com.br
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