quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

SABIA QUE ESTAR DEVENDO AS VEZES NÃO É TÃO RUIM, POIS É...



O endividamento é normalmente encarado como o vilão do orçamento das famílias, mas nem sempre o quadro é tão negativo. Algumas dívidas podem representar ganho futuro para o consumidor, compensando o gasto que ele teve com os juros. A compra à vista, claro, deve ser sempre a opção número um. Quando não for possível esperar para comprar um bem, é preciso analisar se vale a pena mesmo entrar num financiamento. Alguns representam perdas menores do que outros. As "dívidas do bem", diz o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel de Oliveira, são aquelas que aumentam o patrimônio do tomador. Ele cita o caso da compra de um imóvel: o consumidor paga caro pelo financiamento, mas, em compensação, a casa ou apartamento tendem a se valorizar ao longo dos anos. Além disso, quem consegue substituir o aluguel pela prestação de um financiamento geralmente faz um bom negócio, ainda que esteja entrando numa dívida. Outra dívida citada pelos especialistas como positiva é aquela destinada à educação própria ou à dos filhos. "Claro que isso sempre vai depender do curso que a pessoa vai fazer. Mas, se for algo que dará retorno financeiro no futuro e fará o salário aumentar, pode ser uma dívida boa", exemplifica Luiz Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiros dos Executivos de Finanças (Ibef). Tomar empréstimo para investir em um negócio próprio é outra dívida "do bem", diz Ricardo Mollo, professor de finanças do Insper. Nesse caso, o resultado pode ser um aumento de vendas e do rendimento do consumidor. Dívidas "do mal" são também as mais caras Na outra ponta, as dívidas "do mal" são facilmente reconhecidas pelo consumidor. Miguel de Oliveira, da Anefac, resume: elas são caras e, quando deixam de existir, não representam ganhos para tomador. Ele cita os exemplos do rotativo do cartão de crédito (juros médios de 9,37% ao mês, ou 192,94% ao ano, segundo a Anefac) e do cheque especial (7,77% ao mês e 145,46% ao ano). A compra de uma casa na praia ou no campo que é pouco usada durante o ano é outro compromisso ruim. "Nesse caso, o patrimônio até aumenta, mas é preciso arcar com custos de manutenção e condomínio que podem não compensar a dívida", diz Oliveira. Endividar-se para comprar um carro, ainda que seja a opção de grande parte dos consumidores, dificilmente é um bom negócio. Assim que sai da concessionária, o carro perde 20% do valor. Na hora da revenda, o preço cai ainda mais. "Além disso, o consumidor terá gastos com manutenção, licenciamento, combustível e estacionamento. Muita gente não considera esses gastos, não consegue pagar o financiamento e tem o carro retomado", diz Miguel de Oliveira.
COMPROMETER TODA A RENDA COM DÍVIDAS - É natural que quem tem dívidas queira sair delas o quanto antes. Mas a planejadora financeira Rosário Pujado alerta: quem compromete uma parte muito grande da renda com as parcelas dificilmente consegue pagá-las. O ideal, diz ela, é que as dívidas (todas elas, incluindo prestação da casa própria) correspondam a no máximo 30% do salário líquido do consumidor.
NÃO PRESTAR ATENÇÃO NO PRAZO - Uma boa forma de negociar é pedir que a loja ou o banco reduza os juros cobrados na dívida. Olhar só os juros ou o valor da parcela, porém, não basta. "É melhor uma dívida de um dia com 100% de juros do que uma dívida de um ano com 95% de juros", exemplifica o economista Samy Dana. Ou seja: mesmo que a taxa seja mais baixa, a dívida será muito cara se o prazo de pagamento for longo demais.
IGNORAR CUSTOS NÃO EXPLÍCITOS - Os juros não são o único gasto que um endividado tem. Estão embutidos em um financiamento outros gastos, como impostos, seguros e tarifas, que muitas vezes não são claramente informados. É obrigação da loja ou do banco deixar claro o custo efetivo total do financiamento, que inclui tudo isso e mostra com maior precisão o gasto que o consumidor terá para quitar aquela dívida.
CONTRATAR PRODUTO PARA TER DESCONTO - Muitas vezes, ao pedir um empréstimo para o banco ou renegociar uma dívida, o consumidor é informado de que pode ter acesso a uma taxa de juros mais baixa se contratar um seguro, um título de capitalização ou um cartão de crédito. Essa prática é proibida. Além disso, diz o economista Samy Dana, pagar por um produto adicional pode fazer o desconto na taxa cair por terra.
FAZER NOVA COMPRA A PRAZO - Se o consumidor está inadimplente e renegocia a dívida, seu nome deve ser retirado dos cadastros de proteção ao crédito. Isso não significa que ele deve se sentir livre para assumir novas prestações. "É necessário honrar o acordo e reservar dinheiro para as prestações. Sair das dívidas é também um sonho, e é preciso priorizá-lo", diz o educador financeiro Reinaldo Domingos.
NÃO ESTABELECER PRIORIDADES - Quem tem várias dívidas ao mesmo tempo precisa estabelecer prioridades de pagamento, até porque nem sempre será possível quitar todas elas de uma só vez. O educador financeiro Reinaldo Domingos sugere que financiamentos do carro e da casa sejam priorizados. Isso porque, nesses casos, os bens são dados como garantia, e falta de pagamento pode fazer o consumidor perdê-los para o banco.
NÃO REESTRUTURAR O ORÇAMENTO - A primeira coisa que uma pessoa endividada deve fazer é procurar o credor para renegociar o débito. Mas de nada adianta firmar um acordo se o orçamento não for revisto. "Antes de sair pagando a dívida, é necessário fazer um diagnóstico financeiro", aconselha o educador financeiro Reinaldo Domingos. É preciso conversar com a família e cortar gastos, para evitar cair em novas dívidas no futuro.
OPTAR POR SOLUÇÕES MILAGROSAS - As instituições financeiras oferecem vários produtos para quem está endividado. Entre as novidades, estão título de capitalização que sorteia dinheiro para quitação de dívidas e empréstimo que permite ao consumidor "pular" uma parcela. Acreditar na sorte ou adiar o pagamento, porém, não é a melhor forma de encarar o problema, diz a planejadora financeira Rosário Pujado.

Fonte Internet noticias.bol.uol.com.br/economia/2013/02/22

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

SE VOCE ESTÁ GRIPADO EVITE ESPIRRAR EM PUBLICO, OS VIRUS VÃO MAIS LONGE DO QUE SE PENSAVA.



É possível ser infectado por pessoas gripadas mesmo que elas estejam a pouco menos de dois metros.
A temporada de gripe intensa deste ano nos EUA foi suficiente para fazer com que todos desejassem manter distância de quem estava tossindo ou espirrando. Mas a distância de um braço talvez não seja suficiente.
O senso comum diz que a gripe é transmitida principalmente por meio de contato próximo com pessoas ou ao tocar superfícies contaminadas. Um estudo recente de cientistas da Escola de Medicina Wake Forest, entretanto, mostrou que pessoas gripadas podem lançar partículas de vírus para bem mais longe do que se pensava: quase dois metros de distância.
Os pesquisadores analisaram 94 pessoas que foram internadas em um hospital com uma doença que parecia ser uma gripe. Como parte do processo de análise, os pesquisadores colocaram cada paciente em um quarto e depois coletaram amostras de ar para procurar por partículas infecciosas.
Primeiro, os cientistas se certificaram de não realizar procedimentos que pudessem espalhar os germes pelo ar, como reanimação cardiopulmonar e intubação. Em seguida, eles avaliaram os sintomas dos pacientes, incluindo tosses e espirros.
Dos 61 pacientes cujo resultado do teste de gripe foi positivo, 26 liberaram no ar partículas do vírus. Um em cada cinco foi considerado altamente transmissor, liberando em média 32 vezes mais partículas de vírus que os outros. A quantidade de vírus também foi maior e os sintomas foram mais graves nesses pacientes.
Quase dois metros
A equipe descobriu que a pessoa que fica a pouco menos de dois metros de um indivíduo infectado "fica exposta ao vírus em quantidades transmissíveis, principalmente através de pequenas partículas de aerossóis".
Conforme observou o editorial que acompanha o artigo no periódico The Journal of Infectious Diseases, isso ocorreu mesmo quando os pacientes "ficaram quietos e não produziram aerossóis".
Com isso, conclui-se que é possível ser infectado por pessoas gripadas mesmo que elas estejam a pouco menos de dois metros de distância.
Veja sintomas, formas de prevenção e outras informações sobre a gripe A (H1N1)13 fotos
O QUE É - A influenza A (H1N1) é uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A (H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. O surgimento da doença foi registrado inicialmente em 2009, no México, e o vírus ainda circula no mundo todo. 
TRANSMISSÃO - O vírus é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou do espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. No entanto, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal forma de transmissão não é pelo ar, mas sim pelo contato com superfícies contaminadas. O vírus resiste de 24 horas a 72 horas fora do organismo. 
SINTOMAS - A febre acima de 38º é um dos principais sinais da gripe.
SINTOMAS - Tosse e dificuldades respiratórias são outros sinais importantes que, somados à febre, exigem que se procure o médico.
SINTOMAS - Coriza, espirros, dor de garganta e sintomas gastrintestinais podem ocorrer também.
SINTOMAS - Mal-estar, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações também costumam acompanhar a gripe.
CONDUTA - Pessoas com febre acima de 38ºC, tosse e dificuldade respiratória, acompanhada ou não de dor de garganta ou manifestações gastrointestinais, devem procurar o médico. Os profissionais de saúde devem estar atentos aos fatores de risco, que são: idade inferior a dois anos ou superior a 60 anos, imunodepressão (como em pacientes com câncer ou em tratamento para AIDS), pacientes com hemoglobinopatias, diabetes mellitus, obesos (IMC > 35), cardiopatas, pneumopatas, doentes renais e pacientes com outras condições crônicas. O médico é quem define se o paciente deve ser testado para o H1N1 e se deve receber antiviral.
TRATAMENTO - A maioria dos casos se apresenta da forma leve e se cura com hidratação, boa alimentação e repouso. Está indicado o uso do oseltamivir (Tamiflu), um antiviral, para todas as pessoas que apresentarem a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) - febre acima de 38º, tosse e dificuldade de respirar (com ou sem sintomas adicionais). Esses são os indivíduos que exigem hospitalização. Também está indicado para os casos de pessoas que apresentem sintomas e façam parte do grupo de risco ou que apresentem fatores de risco para complicação da doença, com as mulheres grávidas. O ideal é que o medicamento seja administrado até 48h após o início dos sintomas
PREVENÇÃO - A vacina contra a gripe protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul no ano anterior, entre eles H1N1. A imunização é oferecida pelo governo para idosos a partir dos 60 anos, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes em qualquer fase da gravidez e povos indígenas. Outros grupos podem recorrer à rede privada para se vacinar. É importante que a imunização seja feita todo ano
PREVENÇÃO - As máscaras descartáveis são indicadas para pacientes que apresentam os sintomas, especialmente em hospitais e locais de aglomeração, para evitar a transmissão do vírus.
PREVENÇÃO - Higienizar as mãos com frequência é uma das principais para evitar o vírus, já que a transmissão ocorre quando a pessoa tem contato com superfícies contaminadas
PREVENÇÃO - Medidas de higiene, como usar lenço descartável ao tossir ou espirrar, também ajudam a controlar a proliferação do vírus
PREVENÇÃO - Em locais com muita gente e pouca ventilação, a chance de transmissão é maior.

Fonte Internet Anahad O'connor ]The New York Times


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

VOCÊ ACHA QUE SUAR BASTANTE É ESTAR QUIMANDO AS CALORIAS E AS TOXINAS, CUIDADO.


A maior parte das pessoas que sofrem com excesso de suor não sabe que se trata de uma doença.
Um levantamento indica que aproximadamente 10% da população brasileira sofre de hiperidrose, doença causada pelo suor excessivo que é agravada pelo estresse. O levantamento também mostra que 71% desse total nunca procurou o médico por isso, o que mostra que a doença não é reconhecida como tal.
A pesquisa, feita pelo Instituto Ipsos a pedido da farmacêutica Galderma, foi dividida em duas fases. Na primeira, foram feitas 1.000 entrevistas em 70 municípios das cinco regiões do país, com o objetivo de avaliar a prevalência do problema.
Do total de entrevistados, 43% citaram as axilas como áreas do corpo em que o suor está mais presente. E 44% nunca tentaram nenhum tratamento para amenizar o desconforto.
Na segunda fase da pesquisa, um levantamento qualitativo foi feito apenas com os indivíduos que sofrem de hiperidrose e suas mães, além de médicos especializados. O resultado é um raio-X do problema no país.
"Eu sentia raiva, muita raiva, não entendia como um ser humano podia suar tanto", afirmou um dos jovens ouvidos. As entrevistas mostram como a hiperidrose altera as relações sociais e a rotina das pessoas. Muitas levam roupas no carro ou na mochila para se trocar ao longo do dia.
Saiba mais
Nos Estados Unidos, o incômodo causado pela doença inspirou a criação de uma associação, a Internacional Hyperhidrosis Society (Sociedade Internacional da Hiperidrose, em português), que reúne pessoas que suam demais para trocar experiências. Algumas relatam que não conseguem segurar canetas por conta do líquido que expelem e vivem molhando papéis importantes. Outros dizem ter tanta vergonha que não conseguem se relacionar.
O médico Alexander Filippo, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, relata que o problema, de modo geral, tem início na adolescência. Mas a busca por algum tipo de tratamento ocorre mais tarde, entre 30 e 40 anos, quando o excesso de suor começa a afetar o indivíduo profissionalmente.
A hiperidrose pode ser causada por fatores genéticos, mas também pode ter relação com outros fatores, como hipertireoidismo e menopausa.
Tratamento
Um dos tratamentos indicados para hiperidrose é a aplicação de toxina botulínica, a mesma usada para amenizar rugas. A substância bloqueia as terminações nervosas responsáveis pela liberação de componentes que estimulam o suor.
A quantidade usada para combater a hiperidrose é maior que a de procedimentos estéticos (o que torna a técnica bem mais cara, também). A aplicação é feita com uso de anestésicos locais para evitar desconforto. A vantagem é que nem sempre é preciso repetir a sessão depois de alguns meses, como ocorre no tratamento de rugas.
"Cerca de 70% dos pacientes fazem só uma aplicação e quem repete percebe que o suor diminui de uma para outra", diz Filippo. Segundo o médico, o fato reforça o aspecto emocional envolvido na hiperidrose. "A partir do momento que a pessoa tem segurança que não vai suar tanto, ela realmente sua menos", comenta.
Os efeitos colaterais são raros e transitórios: "Se a aplicação for nas mãos, a pessoa pode sentir menos força durante uma ou duas semanas".
Em casos mais graves, a hiperidrose é tratada com uma cirurgia, para lesionar o nervo que estimula o suor. Nesse caso, segundo o dermatologista, pode acontecer de o paciente passar a suar mais em outras áreas do corpo.


Fonte Internet Do UOL m São Paulo21/02/201307h00

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

QUER TER SEU PRÓPRIO NEGÓCIO, CONHEÇA OS RISCOS.



Ser dono do próprio negócio significa ter mais responsabilidades e, muitas vezes, trabalhar mais de dez horas por dia. O acúmulo de funções e o excesso de trabalho, comuns no início da empresa, podem afetar a saúde do empreendedor.
Luiz Fernando Garcia, especialista em desenvolvimento humano e dinâmica de negócios, autor do livro "Empresários no Divã" (Editora Gente), diz que quem empreende precisa saber lidar com a ansiedade típica de ter um negócio.
"O dono da empresa sabe que tem as contas a pagar, ao contrário do funcionário, que sabe a data em que vai receber. A sazonalidade das vendas e a incerteza das coisas gera uma ansiedade muito grande", afirma.
A ansiedade surge quando a pessoa não consegue deixar de pensar nos problemas do futuro e não se desliga dos fatos do passado, segundo o especialista. Ele diz que é comum o distanciamento da família, realização de compras por impulso e até o uso do álcool ou do sexo como válvulas de escape.
CONHEÇA OS TRÊS DILEMAS MAIS COMUNS DOS EMPREENDEDORES
Objetivos de curto prazo e paradas para relaxamento diminuem a ansiedade
Apesar da angústia que gera, a ansiedade pode ser usada para o bem do negócio. "A ansiedade tem que existir para sermos produtivos. É necessário certo nível de estresse para sairmos da inércia. Quando direcionados para alvos e objetivos de curto prazo, o estresse e a ansiedade são produtivos. Ao atingir uma meta, o sistema nervoso libera uma substância que promove relaxamento", explica Garcia.
Segundo o especialista, se a pessoa convive com a ansiedade e o estresse no longo prazo, ela nunca tem um momento de relaxamento. Para ajudar o corpo e a mente a relaxarem, ele diz que é importante ter momentos de descanso, como uma pausa para um café depois de uma reunião desgastante ou mesmo uma parada ao longo do dia para fazer atividades físicas.
Estresse e maus hábitos são vilões da saúde
O estresse e a ansiedade decorrentes do trabalho podem desencadear ou agravar doenças crônicas e, associados à má alimentação, ao sedentarismo e, eventualmente, ao hábito de fumar formam uma verdadeira bomba-relógio no coração, explica o médico especialista em medicina preventiva Caio Soares.
Dicas para reduzir estresse e melhorar a saúde
1 Reduza a ansiedade
Ter objetivos de curto prazo ajudam a diminuir a angústia e a inquietação
2 Faça pausas
Controle o número de horas trabalhadas e faça paradas ao longo do dia, como um café depois de uma reunião estressante
3Alimente-se bem
Não pule refeições e escolha alimentos saudáveis
4Faça exercícios físicos
O sedentarismo é fator de risco para várias doenças. A prática de atividades físicas traz bem-estar e promove relaxamento.
"As doenças cardiovasculares são as que mais matam no Brasil. É uma praga silenciosa. Quando a pessoa tem hábitos considerados de risco, como má alimentação e sedentarismo, as artérias vão endurecendo e entupindo, mas isso só será sentido no futuro", afirma.
Pesquisa realizada pela empresa de assistência médica Omint com 15 mil executivos do alto escalão de pequenas, médias e grandes empresas mostra que 95,5% dos entrevistados não mantêm uma alimentação equilibrada no dia a dia, 44% são sedentários e 31,7% têm índice elevado de estresse.
"Quanto maior o cargo, maior o nível de estresse. No caso do empreendedor, que é dono da empresa, a responsabilidade cresce ainda mais", diz Soares, que também é diretor médico da Omint e coordenador do estudo.
Ele diz que o estresse pode afetar tanto a saúde mental, comprometendo a capacidade de tomar decisões rápidas, quanto a saúde física, desencadeando o surgimento de doenças como as cardiovasculares ou psicossomáticas, quando fatores psicológicos afetam a saúde do corpo.
Ambiente também favorece surgimento de doenças
RANKING DE DOENÇAS
Males comuns em empresários
Incidência entre pesquisados
Rinite
28,97%
Alergia de pele
22,41%
Dor no pescoço ou ombros
19,36%
Excesso de peso
18,42%
Ansiedade
18,19%
Dor de cabeça frequente
16,50%
Asma ou bronquite
13,47%
Colesterol alto
11,53%
Insônia
10,83%
Dor crônica nas costas
8,52%                    
Além dos hábitos e estilo de vida, as condições do ambiente também afetam a saúde dos empresários e empreendedores, de acordo com a pesquisa. A poluição nas grandes cidades, junto com a alta exposição ao ar-condicionado, nem sempre em condições adequadas de manutenção, colocou rinite e alergias de pele no topo da lista das doenças mais frequentes.
Em seguida, vêm, respectivamente, dores no pescoço e ombros, excesso de peso, dor de cabeça frequente, ansiedade, asma ou bronquite, insônia, colesterol alto e dor crônica nas costas.
O desejo de mudança de hábitos também é avaliado pela pesquisa que concluiu que a inclusão de pelo menos uma atividade física na rotina é objetivo de 37,7% dos executivos e 44%, ainda que não tenham tomado nenhuma iniciativa, tem pensado frequentemente no assunto.
O diretor médico da Omint ressalta, ainda, que  a adoção de hábitos de vida saudáveis deveria ser uma preocupação de primeira ordem para empresas e seus colaboradores. "As pessoas hoje têm consciência do risco que correm com os hábitos de vidas não saudáveis, mas conforme nosso estudo comprova, isso não é suficiente para a mudança de comportamento. Elas precisam de estímulos contínuos para mudança de estilo de vida", afirma.
Fonte Internet Larissa Coldibeli Do UOL, em São Paulo